3 de dezembro de 2010
Mar
Às vezes, quando a tarde está morrendo eu corro para o mar desesperada, a procura de esquecer das miseráveis memórias que me assombram durante o dia. Eu sento na areia e observo a melancolia das ondas, acompanho elas quebrarem e se derreterem pelo infinito, essas mesmas ondas que aceleram deglutindo a areia para encontrar meus pés, algumas vezes conseguem tocá-los outras não acham força o suficiente para isso. Eu respiro com tanta calma e posso pensar, sonhar, amar e deixar de amar com tanta clareza que eu definitivamente acredito que o mar é o remédio da alma.
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